quarta-feira, 13 de julho de 2011

0 Aeronave estava em perfeitas condições, diz empresa



Depois de suspender todos os voos programados para decolar durante a quarta-feira, representantes da Noar Linhas Aéreas prestaram esclarecimentos sobre o acidente com o bimotor da empresa, que provocou a morte de dezesseis pessoas na manhã desta quarta-feira. Segundo o diretor para assuntos corporativos e comercial, Giovanne Farias, a última manutenção na aeronave foi realizada no final de semana passado. “Todas as nossas aeronaves estão em perfeitas condições de voo”, afirmou.

De acordo com os representantes da empresa, o bimotor, que voou pela última vez antes da tragédia nesta terça-feira, era conduzido por tripulantes experientes. As caixas-pretas foram resgatadas. Investigação do acidente pode levar até dois anos. De acordo com o diretor da empresa, os corpos das vítimas serão identificados por meio de exames de DNA,  pois eles foram carbonizados no incêndio provocado pela queda.

Acidente – 
O avião de transporte regional caiu na manhã desta quarta-feira perto da praia de Boa Viagem, na capital pernambucana. A aeronave, um bimotor LET-410, explodiu ao cair num terreno baldio na Avenida Beira-Mar, entre os bairros de Piedade e Boa Viagem, na região metropolitana do Recife, pouco antes das 7 horas. As dezesseis pessoas que estavam a bordo (catorze passageiros e dois tripulantes), morreram no acidente. 

O avião tinha decolado do Recife às 6h51, com destino a Mossoró (RN) e escala em Natal. Segundo a Aeronáutica, em menos de um minuto o piloto já havia percebido um problema e disse à torre que tentaria pousar no local da decolagem. Dois minutos após, informou que não chegaria à pista e tentaria pousar na praia de Boa Viagem. A perda do sinal da aeronave na tela do radar aconteceu depois de vinte segundos desse último contato.

Caixas-pretas –
 Equipes de investigadores da Força Aérea Brasileira (FAB) retiraram na tarde desta quarta-feira os gravadores de dados de voz e de voo da aeronave, que ficou totalmente destruída pelo fogo. Segundo o tenente-coronel aviador Frederico Alberto Marcondes Felipe, chefe da divisão de aviação civil do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão que coordena o Seripa, não há prazo 

para o fim das investigações. “Pode demorar até dois anos”, disse.


Fonte: Veja

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