sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

0 Infraero descarta ILS e VOR para João Pessoa




O ILS (Instrument Landing System) é um moderno sistema de aproximação por instrumentos, que dá uma orientação precisa ao avião que esteja pousando em determinada pista.


“Rainha da Borborema” implantará equipamento

Para a implantação do equipamento no próximo ano em Campina Grande, por exemplo, serão investidos cerca de R$ 8 milhões. Essa medida permitirá, inclusive, a ampliação dos vôos para a cidade.

Autoridades aeronáuticas guardam silêncio total

O superintendente da Infraero no aeroporto de João Pessoa, Alexandre Oliveira, nada declara oficialmente sobre este assunto.
Trade turístico cobra instalação há muito tempo

A instalação do ILS no aeródromo que serve à Capital do Estado vem sendo reivindicada por políticos, autoridades, pessoas ligadas ao trade turístico, empresas de viagens, receptivos, taxistas, etc. há bastante tempo, assim também como por entidades da sociedade civil organizada de João Pessoa, como PB-Tur, Setur Municipal, ABIH (Associação Brasileira da Indústria Hoteleira), Abrajet (Associação Brasileira dos Jornalistas e Escritores de Turismo), Convention Bureau, através de várias solicitações feitas à Infraero e ao próprio Ministério da Defesa.



Instrumentos permitem pousos mais fáceis

O VOR (VHF Omnidirectional Range) é um equipamento de auxílio à navegação aérea que opera nas freqüências de 108.00 até 117.95 MHz. Ainda é o meio de navegação mais utilizado em todo o mundo, embora seu fim esteja próximo, com a implantação do sistema GPS como meio de navegação primário para a aviação.

Aparelhos ajudam nas aterrissagens difíceis

No avião, seu aparelho receptor é identificado pela abreviatura NAV. O VOR transmite sinais de rádio e por este motivo, o seu alcance fica limitado, pois ao contrário dos sinais do NDB, os sinais do VOR não conseguem acompanhar a curvatura da Terra, tendo seu alcance limitado por obstáculos do terreno (montanhas) conforme a altitude da aeronave.

Aeroporto ganhará perfil internacional

Quanto mais alto o avião estiver, maior será o alcance, até que decresça a força do sinal no espaço (cuja modulação é percebida pelo receptor de bordo), até cerca de 150 milhas. Muitos VORs têm também uma estação de DME que mede continuamente a distância entre a aeronave e a estação (o site do VOR).

Campina vem primeiro e Capital fica pra depois

Porém, há algum tempo atrás, o próprio superintendente da Infraero na Capital, declarou numa entrevista ao vivo, nos estúdios de uma emissora de rádio, que a instalação dos dois equipamentos pretendidos por pilotos de aeronaves (ILS e VOR) é totalmente desnecessária no aeroporto “Castro Pinto”, que costuma operar em boas condições atmosféricas, por não apresentar os mesmos problemas verificados em outros aeródromos da região, como Campina Grande, por exemplo, que é considerado um campo de aviação de natureza perigosa para subida e descida de aeronaves.

Neblina, lixão, fumaça, urubus e fios de alta tensão

Tecnicamente, o aeroporto campinense possui alguns elementos realmente de grande risco potencial para operação das aeronaves em suas retas finais de aproximação, pouco antes das aterrissagens, como por exemplo: rede elétrica de alta tensão da Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), sinalizada por bolas vermelhas que ficam acesas durante a noite e um lixão que deixa colunas de fumaça e vários urubus mesmo na rota exata da cabeceira de pouso, que fica nas imediações da Alça Sudoeste da cidade.

Topografia do terreno complica operações aéreas

Tudo isso, aliado à forte neblina e nevoeiro, características próprias da grande elevação do aeroporto “João Suassuna”, que fica localizado a cerca de 500 metros acima do nível do mar (esta é a altitude da pista de pousos e decolagens).



Pb Agora

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