O Aeroclube da Paraíba continua com 37 aeronaves sem poder ser retiradas do local desde que a pista de pouso e decolagem foi destruída pela Prefeitura Municipal de João Pessoa. O presidente do Aeroclube, Rômulo Carvalho espera ainda esta semana uma resposta da Secretaria da Aviação Civil e na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre recursos para reconstrução da pista.
Carvalho ainda relatou sua inquietação quanto ao impacto econômico e social da destruição da pista. Ele explicou que aeronaves de empresas que correspondem a cerca de 10% do PIB do estado estão lá paradas sem poder decolar. Esse prejuízo poderia afetar as empresas gerando desemprego. No local fica também o único ponto de abastecimento de aeronaves do estado.
A preocupação agora é que o custo pelas obras da pista acabe indo parar nas contas da prefeitura e o prejuízo seja tirado no IPTU. “Quem deveria pagar era o prefeito”, disse Carvalho.
De acordo com Carvalho, apenas para retirar os destroços do local, terraplanar e fazer uma pista de barro, seriam necessários R$ 30 mil. Para reconstruir uma igual a que foi destruída, com asfalto, o valor subiria para R$ 1 milhão. “Estamos juridicamente tranqüilos e se esse apoio não vier, vamos tentar um empréstimo e depois tentar reaver o dinheirona justiça”, explicou.
A reportagem tentou contato com o procurador geral do município, Geílson Salomão, mas não conseguiu.
Monica Melo
WSCOM Online
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