Segundo o presidente da Abag, Francisco Lyra, “em um País como o nosso, de dimensões continentais, em que a aviação comercial serve a pouco mais de 100 dos mais de cinco mil municípios, a aviação geral é fator de desenvolvimento econômico e uma pista de pouso e decolagem não pode ser destruída da forma como foi feito em João Pessoa”.
A entidade teme que, em outras cidades, decisões judiciais como esta possam provocar mais perdas para aviação no País, prejudicando o desenvolvimento do Brasil como um todo. Por esse motivo, em 2010, a Abag lançou a campanha “Aviação Geral: vetor de desenvolvimento e inclusão social”, que teve o objetivo de discutir com a sociedade, a relevância da aviação executiva para o desenvolvimento das mais de 3.500 cidades que possuem aeródromos, mas não são servidas pela aviação comercial atualmente.
Nos últimos 30 anos, a aviação comercial reduziu o número de cidades atendidas de 300 para 130. Hoje, a aviação executiva consegue atingir 75% nos municípios de todo o Brasil, porque essas cidades possuem aeródromos. “Temos uma situação muito diferente dos Estados Unidos, por exemplo, onde a aviação comercial serve 10% dos cerca de 6 mil municípios”, explica Lyra.
Mais informações: www.abag.org.br.
Via: Portal Panrotas
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