O escritor Lúcio Marcos da Costa lançou na noite chuvosa desta 6ª feira, o livro intitulado “Aeroclube da Paraíba – 70 Anos – Uma História de Vida”, em solenidade realizada no hangar principal no próprio Aeroclube, localizado no bairro do Bessa, em João Pessoa. Durante o evento, Lúcio Costa descartou a possibilidade técnica da remoção do Aeroclube para outro local, em permuta com um terreno público pertencente ao Estado ou à Prefeitura Municipal de João Pessoa, nas imediações da praia de Jacarapé ou no finalzinho do conjunto Valentina de Figueiredo (perto do loteamento Colinas do Sul ou de Mussumagro, já na saída para a praia do Sol). Os exemplos de outros aeroclubes que foram retirados de suas localizações originais, aqui mesmo na Paraíba ou em outros Estados, aponta para a falência dessas atividades, em caso de mudança de sede e campo de pousos e decolagens. Lúcio cita o Aeroclube de Campina Grande, hoje praticamente desativado no distrito de São José da Mata e o Aeroclube de Salvador-BA, que fechou suas portas após se mudar para a ilha de Itaparica, no litoral baiano. Ele ressaltou que Aeroclube possui uma Escola Federal de Aviação, autorizada pelo Comando da Aeronáutica, que deu laudo técnico favorável ao funcionamento dessa instituição de ensino, destinada à formação profissional de jovens pilotos e brevetagem de futuros comandantes de aeronaves maiores, pertencentes a empresas que exploram comercialmente linhas aéreas de âmbito doméstico e também rotas internacionais. Atualmente, há pilotos que foram formados pelo Aeroclube da Paraíba voando em empresas de aviação na China, Tailândia, Indonésia e outros países da Ásia e Europa, além nas companhias brasileiras TAM, Gol e ex-Varig, a exemplo do comandante de Boeing Fernando Heleno Filho. Lúcio acha que toda esta polêmica gerada em torno do decreto de desapropriação assinado esta semana pelo prefeito Luciano Agra (PSB) é originária da parte de alguns empresários imobiliários e da construção civil, que vêem a sede e o terreno do Aeroclube como se fosse um cifrão brilhando bem na frente dos seus olhos e não como escola formadora de futuros aviadores, pára-quedistas e aeromodelistas. Os aeroclubes funcionam em todo o País com base em determinados aspectos da antiga Lei de Segurança Nacional, sendo reconhecidos também como escolas formadoras de pilotos de guerra inscritos na reserva da FAB (Força Aérea Brasileira), em caso da incidência de algum conflito internacional, além de suas habituais atividades estritamente destinadas à sociedade civil. Para ler o resto da matéria, clique aqui
* PB Agora
Aeroflower
sábado, 18 de dezembro de 2010
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- Aeroclube da Paraiba
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